No que se refere ao
poder da oração, uma comparação da moderna versão bíblica do “Pedi e recebereis”, por
exemplo, com o texto original, nos dá uma ideia de quanto pode ser perdido! A
passagem moderna e condensada da Bíblia diz:
“O que pedirdes ao
Pai em meu nome, ele vos dará.Até agora, nada
pedistes em meu nome; pedi e recebereis, para que a vossa
alegria seja completa”.
Quando comparamos essa
passagem com o texto original, vemos a chave que está faltando:
“Todas as coisas que
pedirdes reta e diretamente... de dentro do meu nome, vos serão concedidas. Até
agora não fizestes isso. Pedi sem motivo oculto e rodeai-vos com a vossa resposta. Envolvei-vos com o que desejais, para que a vossa
alegria seja completa”.
Essas palavras nos lembram o
princípio quântico que diz que oração é consciência.
Ela é um estado de ser em que
vivemos, e não alguma coisa que fazemos numa determinada hora do dia.
Convidando-nos a cercar-nos
de
nossa resposta e a envolvernos com o que desejamos, essa passagem
nos lembra com palavras exatamente aquilo que o abade e o meu amigo David nos
mostraram na sabedoria das suas tradições.
Precisamos primeiro ter o sentimento
das
nossas orações já respondidas em nosso coração antes que elas se
tornem a realidade da nossa vida.
Nas passagens acima, Jesus diz
àqueles a quem se dirige que eles ainda não fizeram isso. Embora pudessem acreditar que pediam
que suas orações fossem atendidas, expressando o pedido simplesmente
com as palavras “Por favor, que essas coisas aconteçam”, Jesus esclarece que essa
não é a linguagem reconhecida pela Criação. Ele lembra aos discípulos que eles
precisam “falar” com o universo de um modo que faça sentido.
Quando sentimos como se estivéssemos
rodeados por vidas e relacionamentos saudáveis, e envolvidos por paz no
mundo, esse sentimento é tanto a linguagem quanto a
oração que abre a porta a todas as possibilidades.
Segredos de um Modo Antigo de Rezar- Gregg Braden